domingo, 6 de fevereiro de 2011

Depois do acaso... Paris.

E o que era pra ser o meu suposto ultimo dia na França, 21/12/10, foi o primeiro da segunda parte da viagem, explicando melhor, parece que comecei uma outra viagem a partir daí, tudo porque fui descobrir no aeroporto em Beauvais, quase 10 horas da noite, que meu vôo havia sido cancelado e eu já estava a milhares de km longe da cidade da Alice, era impossível voltar e percorrer mais 6 horas de viagem. A pior notícia veio logo em seguida quando a companhia aérea disse que o aeroporto de Dublin iria permanecer fechado até dia 29, sim, foi o suficiente para eu começar a ficar preocupada e completamente perdida sem saber o que fazer, desesperada, sem ter ninguém para ligar para me dar uma luz, ainda sabendo que o meu Natal seria solitário e beeeem frio, com temperaturas negativas e com neve suficiente pra fazer milhões e milhões de bonecos de neve, eu realmente não acreditava que eu merecia aquilo. Conversei com pessoas que estavam passando por essa mesma situação e o que nos restou foi apenas ir para um hotel. Pra ser sincera, europeu é muito diplomático, as reclamações eram muito discretas, não foi a mesma coisa que aconteceu quando o meu vôo foi cancelado no Rio, onde as pessoas realmente se mostraram muito insatisfeitas e algumas até incontroláveis, bom, isso é apenas uma comparação que pude notar. Para o dia 23 por sorte, na verdade não muita, consegui um extra vôo, tudo teria sido ótimo, mesmo tendo o problema de atraso das 13:00 até as 22:00 horas, se o vôo não tivesse sido cancelado novamente. Mas aí com a história de passaporte azul, conheci a Juliana, que coincidentemente mora perto de Bombinhas, em Floripa, ela também estava na mesma situação que eu. Dia 24 as 16:00 horas decidimos que não seria justo passarmos o Natal numa cidade que só tinha neve pra nos oferecer e sendo que a cidade luz ficava apenas em torno de 40 minutos de trem em relação a cidade a qual nos encontravamos- Beauvais:




Então, na véspera de natal, durante a noite desembarcamos em Paris, nos hospedamos em um albergue, em seguida eu procuro um lugar aberto que venda cartão telefônico internacional, ligo para os meus pais, digo que tudo esta em perfeita sintonia, agradeço por tudo que eles haviam feito por mim e que naquele momento (realmente) eu não poderia estar mais feliz. E finalmente brindei o meu: Feliz Natal, ufa, deu tempo pra tudo.



25-12-10. Bienvenue à Paris!



Catedral de Notre Dame.



Rio Sena.




Museu do Louvre, muda os conceitos até de quem não gosta de arte.


A Juliana foi a melhor guia turística, ela já havia visitado Paris dias antes e sou obrigada a citar uma frase que ela me disse: “Paris é tudo aquilo que falavam e mais um pouco!” e pra completar o que ela falou, não tem esquina, que você não vai achar algo maravilhoso. Não existe a possibilidade de discordar disso, a cidade é bela e exuberante em todos os sentidos.




Arco do Triunfo, um marco da hitória francesa.

A amiga Juliana.




Ícone da França...

A Torre...

Eiffel...


Moulin Rouge


Basílica de Sacré Coeur.



No final de toda essa historia, retornei a Irlanda dia 29, após algumas horas previstas do vôo, porque pra variar muiiiito, o vôo atrasou, na verdade foi só possível embarcar em outro aeroporto, horas depois. Mas pelo menos dessa vez, eu CHEGUEI a onde eu deveria chegar: Dublin.